AUDIÇÃO DISCO "IROKO"

Áudio Transcrito

Olá, aqui Fernando Alabê, diretor musical de Iroko Disco dos Nossos Baluartes Volume Um, Nossos Baluartes é um projeto que surge a partir da peça Bom Dia, Eternidade, do grupo O Bonde, no qual Luiz Alfredo Xavier, Jair Cacau, Maria Inês e Roberto Mendes Barbosa são uma banda que executa a dramaturgia e a trilha sonora do espetáculo.  
Diante da beleza produzida para a cena, foi produzido um disco com quatorze faixas que contam, de forma poética, a trajetória desses quatro baluartes. É essa trajetória que vocês vão ouvir na audição do disco hiroko de nossos baluartes, volume um.  

Bio:

Luiz Alfredo Xavier, Jair Cacau, o Cacau Batera e o maestro Roberto Mendes Barbosa, três músicos de grande experiência e uma cantora, Maria Inês, que devido a proibições da família, se tornou cabeleireira por mais de cinquenta anos, ao se aposentar, integrou o Coral da Faculdade de Medicina da USP, por dez anos, mas se ausentou do mesmo por outros dez, ate que em 2023, foi chamada a contar essa estória como parte da narrativa do espetáculo Bom dia, Eternidade.

- Cacau Batera, um grande instrumentista e intérprete dos mais exímios. Desfilou sua arte do ritmo apoiando artistas como Jerry Adriani, Tim Maia, Jhony Alf e Jamelão. Seu dom se expande a arte do cantar ao modo dos "krooners" de antigamente e sua voz tem a excelência e elegância dos grandes cantores da musica popular brasileira.

- Luiz Alfredo Xavier, parceiro de Zé Ketti e Jamelão, como de tantos outros aos quais emprestou seu conhecimento teórico musical , escrevendo as partituras das letras que lhe chegavam e assim ajustando a harmonização estas se tornando parceiro destes. Revisor da Editora Ricordi, responsável pelo aprendizado musical de gerações e gerações ao longo de mais de sessenta anos de música, como cantor, compositor, violonista e contra-baixista, sendo, deste modo, integrante da primeira banda que acompanhava os Originais do Samba, quando o gripo ainda se chamava Os sete Crioulos da Batucada.

- Maria Inês, cantora por resistência, pois foi impedia pela família e exercer seu sonho de cantar, como fazia em programas de calouros aos 15 anos. Abandonando a carreira artística e se dedicando a arte e ser cabeleireira por cinquenta anos, ao se aposentar, ingressou no Coral da USP, onde ficou por dez anos, todavia se ausentando deste por mais dez anos, retornando aos palcos agora para a peça “Bom dia Eternidade”.

- Roberto Mendes Barbosa, maestro, regente de coral, cantor e compositor, formado pelo “Mozarteum", se dedica a corais e liras pela cidade de São Paulo, bem como musico de cena para teatro.