
CACO# 2: ME ENVENENA, VEM CÁ
CRISTIAN DUARTE EM COMPANHIA
20/03 > 14H
GALERIA FLÁVIO DE CARVALHO || FUNARTE SP
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos
40min
DANÇA
Gratuito

PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO:
Uma coreografia de Cristian Duarte em companhia
Criação e Dança: Gabriel Tolgyesi e Maurício Alves
Direção: Cristian Duarte
Assistência de direção: Rodrigo Andreolli
Acompanhamento dramatúrgico: Júlia Rocha
Figurinos: em companhia
Trilha sonora para pedal: composta ao vivo pelo elenco
Música: introdução de Guitarra Baiana de Moraes Moreira
Iluminação: André Boll
Fotografia: Leandro Berton
Produção: Corpo Rastreado - Lud Picosque
Sempre Junto e Nunca Igual: Aline Bonamin, Allyson Amaral, André Boll, Andrea Rosa Sá, Casa do Povo, Cristian Duarte, Corpo Rastreado, Danielli Mendes, Felipe Stocco, Gabriel Fernandez Tolgyesi, Júlia Rocha, Leandro Berton, Mauricio Alves, Mayra Azzi, Paulo Carpino, Renan Costa Lima, Rodrigo Andreolli e Tom Monteiro.
Áudio Transcrito
A série coreográfica Cacos foi criada em 2023 por Cristian Duarte em companhia dentro doprojeto Kintsugi. Composta por 5 danças, 4 duetos e um trio, a série emerge das articulaçõesdas distintas subjetividades, corporeidades e imaginações das artistasda companhia.O termo “cacos” remete a uma peça de cerâmica quebrada, cujos fragmentos, ao seremreunidos, carregam as marcas de sua trajetória. Foi essa a imagem que inspirou o projetoKintsugi, no qual a companhia tomou como referência a técnica artesanal japonesahomônima. No kintsugi, peças de cerâmicas quebradas são reparadas com um vernizmisturado com ouro, evidenciando as fissuras, em vez de escondê las.Esse gesto de valorização das imperfeições ressignifica a peça, tornando suas rupturas parteessencial de sua beleza e singularidade. Para o coreógrafo, kintsugi tornou-se uma metáforapotente para os processos de continuidade da companhia, bem como uma oportunidadepara refletir sobre memória, resiliência e perseverança.Em Kintsugi, olhamos para os diversos fragmentos do que já fizemos, reconhecendo-oscomo partes essenciais de nossa trajetória, enquanto tateamos novas perspectivas sobrequem éramos e quem somos.O agenciamento coletivo dos cacos, ao final do projeto, gerou a obra “E Nunca Minhas MãosEstão Vazias”, a mais recente criação de Christian Duarte em companhia, com 9 artistas emcena.Em 2025, agora, a companhia retoma Cacos no contexto do projeto Sempre Junto e NuncaIgual, contemplado pela 36ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para aCidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.Neste novo desdobramento, Cristian Duarte em companhia, dá continuidade à sua pesquisaem dança por meio da manutenção e circulação de obras de seu repertório, ampliando suasações e presenças na cidade de São Paulo e reiterando uma ação interessada em ser cadavez mais porosa e acessível.
Bio:
Cristian Duarte em companhia é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para criar e difundir a dança em São Paulo, promovendo a interação entre diferentes áreas do conhecimento e linguagens. Residente na Casa do Povo desde 2013, desenvolve projetos de experimentação e formação como LOTE e Z0NA. Sua produção é reconhecida com prêmios no Brasil e apresentada internacionalmente. Duarte é formado no Estúdio e Cia Nova Dança (São Paulo) e na P.A.R.T.S. (Bruxelas), com colaborações internacionais e trabalhos para companhias como Cullberg Ballet (Estocolmo) e Balé da Cidade de São Paulo.